16 maio 2006
Desfile das Letras
quero escrever sem interrupções um texto sem paradas que verbo que se movimente com tal velocidade quero a harmonia na sua evolução enredo samba na passarela em busca da apoteose quero fantasia e luxo nos seus verbos no que leva e sonoridade batida de uma bateria que façam dar um ritmo mestres e salas com suas portas e estandartes a rodopiar palavras que carregam o pavilhão do que escrevo os vocativos puxadores levando o samba para a avenida um desfile linha reta direta sem espaços desfile eterno sem tempo para acabar e muitas palavras para sambar
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2 comentários:
um fluxo, refluxo, de não-consciência. tá bonito, tá bonito, este samba a dois um.
não ouso elogiar ou comentar ou tentar imitar a grandeza de quem aborta virgulas travessões e convenções chuta a gramática abraça a linguística esnoba o alfabeto dá cambalhota e samba sorrindo sem saber já estar com os pés na apoteose
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