19 fevereiro 2006

Roteiro de curta metragem, pensado por Cauê e Renan em momentos de total ócio no Banco

Ele chega como todo calouro, reparando em todos os cantos do espaço que acabou de chegar. Abre a porta e caminha pelo corredor e chega perto do Banco. Olha os quadros que delitam os cartoons desenhados na parede. Na direita o menino Maluquinho, do Ziraldo. E na esquerda um desenho feito por Zé da Silva. Mas uma coisa o intriga. Uma mancha de sangue entre os dois quadros. O que poderia ser aquilo. Percebe que ninguém ao seu lado olha para a mancha. Todos passam rápido para sua sala. Ele olha seu relógio e acompanha os outros para sala. Acaba o dia e ele volta pra casa. Estava com fome e decidi preparar um macarrão com molho de tomates. Bota a água para ferver e começa a refogar o molho. Por descuido ele derrama o molho vermelho em sua camideta branca. O molho estava quente e aquilo foi com se levasse um tiro na barriga. O vermelho pingava pelo chão da cozinha até o banheiro onde retirou a camiseta. Enquanto lava o cor vermelha fivcava cada vez mais fraca. Tudo aquilo fez com que lembrasse dos acontecimentos da manhã no seu curso. Nos dias seguintes tudo se repetia. Ele chegava e olhava a mancha de sangue que o atormentava. E ficava pensando o dia inteiro o que poderia ser aquilo. Quando um dia ele chega oa corredor e se assusta. A mancha de sangue não estava mais lá. Ele esfregou os olhos, lavou o rosto. Mas era certo a mancha não estava lá. Ele senta no Banco e fica com a cabeça perfeitamente onde o sangue estava. Coloca as mãos nos bolsos e dele retira uma arma. BUM. A parede volta a ficar suja de sangue.

08 fevereiro 2006

O banco

O Banco é um lugar perfeito. No fundo do corredor vendo todas as pessoas que entram na sala passar. Costuma ficar sempre ocupado. Pessoas esperando alguém chegar, cansados, ressacados e quem não está fazendo seu trabalho. Muitos aproveitam para matar o trabalho e conversar com alguém nesse centro de atenções, que é o Banco. As melhores conversas acontecem no Banco. De política, de meninos, de meninas, de festas, de livro, de cachaça. Um banco democrático que recebe a todos sem distinção de cor, credo, classe-social. Não respeita hierarquia. É um puro anarquista. Entretanto, nem tudo é felicidade no banco. Um dia desses pensou em sair daquele lugar. Quando tentou fugir cortaram-lhe as pernas. E agora serve somente como tábua numa contrução. E já decidiram que nessa festa junina será a lenha para fogueira.

Homenagem a todos os BANCOS!
Esses são os verdadeiros bancos que nos atendem...