30 junho 2006

Carteiro

Chegou a mim uma carta muito estranha esses dias. Nela, coisas que pareciam de você pra mim, coisas que aconteceram com a gente. Presentes, o que não foi; tudo confuso. Foi o que senti quando a li. Coloquei-a de lado e sair para andar, refrescar-me. Voltei, mas a dúvida ainda era grande. Lia e relia. Até você esbravejar comigo. Me senti um idiota e egoísta, reduzido, mínimo. Me enterrei, plantado no gramado. Não era isso que eu queria, sabe? Já não quero mais isso, mas foi foda, dúvida é foda. Mas a dura foi boa descobri que estava totalmente engando, o carteiro havia errado o destinatário. Mas de repente, não mais que de repente: ele me bate à porta de novo. Outra carta sua. E agora? Essa tenho certeza que é para mim. Mas ela é cheia de enigmas e palvavras cortadas de. Não compreen. ma. is. Vamos deixar pra lá e fingir que nada aconteceu foi só mais um erro do carteiro que sempre erra onde moro. É porque não moro por aqui. Esse é só um esconderijo, agora tenho um outro lugar para viver, amar, andar, brincar, pular, sentar, deitar, morrer.

4 comentários:

Fernanda disse...

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaf
achei que eu tivesse deixado as coisas claras.

Fernanda disse...
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Fernanda disse...

e qual é a brincadeira com os nomes, que eu não entendi? tais enxergando coisa, de novo?

: disse...

Ai, esses carteiros... sempre dando problemas!! Hahahahaha