03 outubro 2006

Quem sabe numa esquina qualquer

sabe, não tenho muito o que falar... só queria encontrá-la de novo. sempre tenho dessas de querer ver de novo - sempre acho que algo novo e grande pode acontecer. só tenho o seu telefone e nome, quero mais: quero ver! porque ver é o único conhecimento da gente. se não vejo, não existe. e como era bonita queria lhe ver por muitas vezes mais. porque se não te vejo despedaça, corrói a imagem da minha retina, que já não enxerga tão bem como antigamente. se tivesse uma foto... mas não tenho! só a vi uma vez e foi tão intenso de dentro. de dentro. de dentro. de dentro. (ecoa!) deixa te ver de novo: cinema, choppinho, show de róque ou mesmo no banco da praça ou rua, que tal? você também não tem nada de mim, só meu telefone e meu nome (também) e, espero, lembrança... como era bonito teu cabelo, teus olhos àquela luz fraca. me dá vontade de ir até a sua casa e aos berros gritar seu nome, mas vou fazer o quê se só sei a sua rua e ela é cheia de casas e apartamentos?! qualquer dia desses ainda de encontro por aí e quem sabe teu rosto não tenha sido deformado pelo tempo. qualquer dia desses a gente se esbarra numa esquina e recomeça o que teve um breve início.

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