com o copo de uísque e um cigarro nas mãos, sentado na poltrona amarela, com as luzes apagadas e somente o abajur vermelho e a vitrola ligadas. são os sons da noite que me acompanham, já que você quis ir embora. dói, mas passa, porque o que gosto mesmo é me queimar. porque quem não se queima não tem o que dizer, não dói e não sente.
foi como você, preocupada em se cortar e ferir-se, fugiu, voou, escafedeu-se. não temas era o que te dizia, mas nem ouvidos e bocas você me dava. era nada. só repetições de cenas boas na cabeça.
mas agora é fim, você se foi e eu fiquei. voa que é o que precisas. se consegues voar até sem sair do chão, acho que é o melhor que você tem que fazer. não é somente um questão de ficar mais leve que o céu.
voa para o norte, já que a aqui no sul o frio chegou. e pra esquentar só o whisky.
2 comentários:
Ah, pra esquentar tem mais que whisky. Que tal cachecol? É complicado pra quem tem problemas com mãos sempre geladas, hein?
beijos!
uísque é o q vc gorfou!
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